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-INTERPRETAÇÃO DO REGISTRO FÓSSIL
Apesar de caracteres morfológicos terem sido a primeira fonte de evidências para análises filogenéticas, os dados moleculares, especialmente seqüências de DNA, tornaram-se altamente utilizadas e mais disponíveis. Atualmente, várias análises filogenéticas têm sido feitas a partir de dados moleculares. No entanto, evidências morfológicas são cruciais em muitos casos, especialmente quando o objetivo é incluir espécies extintas como os fósseis.
Estima-se que existam mais linhagens extintas de artrópodes do que existentes. Os Trilobitomorpha compreendem o grupo de artrópodes extintos mais conhecido, devido ao seu vasto registro fóssil.
O registro fóssil é uma das principais evidências de que a evolução realmente aconteceu ocorreu. Ao longo de diferentes camadas geológicas é possível observar a ordem de aparecimento e extinção dos seres vivos do nosso planeta. Fossilização é o nome dado ao processo de permineralização do material orgânico através de substituição de partículas orgânicas por minerais. O processo de fossilização favorece a conservação de partes duras e presentes em baixa altitude, alta latitude e baixa umidade. Além disso, esse processo pode possibilitar estimar idade comparativa entre diversos organismos. Os fósseis encontrados em camadas mais profundas provavelmente foram extintos antes dos encontrados em camadas mais superficiais.
Os fósseis podem ser de diferentes tipos:
- impressão: sem material orgânico
- compressão: com matéria orgânica
- compactação: processo no qual a estrutura 3D é melhor preservada
- âmbar: preserva partes moles
- coprólitos: constituídos por excrementos, conteúdo intestinal ou estomacal. Esse tipo de fossilização reflete a dieta alimentar e o ambiente freqüentado pela espécie em estudo.
- fósseis traço: pegadas, rastros. Evidenciam o comportamento do organismo e ambiente freqüentado.
- congelamento
- PARA SABER MAIS
Nesta seção, trazemos para você, leitor, links e livros úteis e interessantes acerca do assunto tratado na seção.